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Congresso Internacional do Medo

pelas coisas que não podemos deixar nos dominar. Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, não cantaremos o ódio porque esse não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro, o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte, depois morreremos de medo e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas. Carlos Drummond de Andrade ANDRADE, C.D.  Antologia Poética. 12ª edição. Rio de Janeiro: José Olympio. 1978. p. 108 e 109.

A origem dos meus gostos musicais

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Esse período de quarentena por conta do Covid-19, gera uma série de distrações gostosas nas redes sociais. Uma delas é "O desafio de publicar álbuns que influenciaram meu gosto musical. Um disco por dia durante 10 dias. Nenhuma explicação, nenhuma revisão, apenas a capa. E todos os dias devo nomear alguém para fazer o mesmo". Eu gostei, mas não ia fazer. Até ser marcada por duas pessoas, o Astro e a Francy, ambos no Facebook. Então me senti estimulada a revisitar minha história. Afinal, lembrar dos 10 álbuns que definiram meus gostos musicais, é revisitar principalmente minha adolescência.  Devo esclarecer que os citados abaixo, alguns, não representam artistas que sou fan até os dias de hoje, mas que me fizeram gostar de um gênero musical. Outros sou apaixonada pelo gênero e pelos artistas, e embalam meus dias até sempre! Disco 1 - Curumim, Mara Maravilha - 1991 Pois é, a pequena Luci tinha 11 anos de idade, e naquele natal de 1991 ganhou de presente

Ainda estou viva!

Um espaço para escrever. Descrever. Desobstruir a mente. Respirar devagar. Rápido..... Uma mente inquieta, ansiosa e com muitas "questões" é quase que necessário buscar a catarse. Expelir o excesso. Relutei.  Preguiça. Comodismo. Medo.... Voltei.  E vamos aos poucos expondo o que enche minha cabeça.  Não por vocês, eventuais leitores. Mas principalmente por mim. 

A Flor e o Astronauta

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A Flor e o Astronauta. As amizades são encontros. Atravessam as almas que mergulham em afeto. Em viagens de encontros e desencontros, uma Flor buscava se entorpecer. Encontrou vagando pelo universo alguém que julgou objeto. No entanto, ao observar de perto, mergulhou em um olhar de tons escuros. Um sentir o mundo intenso. Que dizia muitas coisas, mas não mostrava quase nada. Com tempo veio a confiança. E o que julgava objeto, revelou-se essência. Emanando cores, luz e revelando-se em texturas que representam os planetas e universos que desbravou em sua jornada. A flor decidiu então chamá-lo de Astronauta. Tão explícito quanto encantar-se por suas histórias. Vivências que, para a Flor era criação da densidade de sua própria existência. A Flor e o Astronauta tecem o Amor e a Gratidão, em viagens com dores e lágrimas. Alegrias e acolhimento. E num mundo que essa Flor resiste para fortalecer a si mesma, o Astronauta lhe presenteia com asas, rumo ao infinito das possibilidades

aquase perda de um habito saudável

Nos últimos meses (ou anos!?) não atualizo meu blog. C riado com objetivo de ser meu espaço, inicialmente, da pratica e divulgação do meu eu jornalista, as responsabilidades que a vida me apresenta quase sempre mudam minha rotina, o que impossibilita a atualização mais regular. Uma falácia! Na verdade sou uma jornalista desorganizada que sempre faz mil coisas ao mesmo tempo, e deixa momentos de prazer, como esse, saírem da minha vida vez ou outra.... Agora chega né?? Vamos retornar a programação normal. Porque é aqui que gosto de colocar as minhas verdades. E tenho esse dever e direito (acredito). E vamos nessa porquê o que não falta é assunto pra comentar!!!

Sobre o Alex, menino morto pelo pai.

Por Jean Willis. Cidadão brasileiro  "Depois de ouvir essa música, ainda sentado ao computador para concluir uns textos, li a matéria de O Globo com a história  completa do garotinho Alex, morto a pancadas pelo próprio pai para que "tomasse jeito de homem". Alex, natural de Mossoró, RN, fora enviado, pela mãe, ao Rio de Janeiro para viver com o pai, desempregado e envolvido com o tráfico de drogas, porque ela, mãe de outros três filhos (também criados por terceiros), poderia perder a guarda de Alex por não enviá-lo à escola, já que não tinha meios para tal. "Olhei a foto do enterro de Alex e meu coração se apertou ao perceber que não havia quase ninguém lá... Sozinha, aquela semente indefesa esmagada violentamente por sua natural exuberância, não tinha ninguém por ela na despedida dessa vida que lhe foi tão injusta. Meu coração se partiu e não pude controlar os soluços de choro. Por um instante, vi-me naquele caixão, sem futuro... Semelhante a Alex, quando criança,

Olha que delicia de capa de jornal!!!

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é....nem tudo esta perdido no jornalismo impresso.