Com a mania de sugerir!




Férias de Julho em casa, com filho pequeno e pouca grana no bolso. Esse é meu cenário nos últimos dias, e não vejo com olhos negativos. Gosto de ser do contra nesse período de férias!! Mas não fujo do óbvio no que diz respeito a opção de entreternimento: Cinema em Casa! E é melhor ainda quando o filme é bom. Bom de verdade, mesmo com ressalvas.





Foto: Divulgação

Primeiro vi “O curioso caso de Benjamim Button”(The curious case of Benjamim Button, 2008). Filme dirigido por David Finsher (Seven - 1995, Clube da Luta - 1999 e Zodíaco - 2006 são ótimas referencias dele) é baseado em um conto homônimo que descreve a história de um homem que nasce com aparência de 80 anos e vai rejuvenescer a partir daí. A matéria prima da história é o tempo, hora nosso mártir, hora nosso companheiro.
A vida do personagem é imaginária, mas que entrelaça com fatos históricos como o ataque a Pear Harbor até o furacão Catrina ocorrido em New Orleans (EUA), lugar alias onde é ambientada a maior parte da história. Isso nos faz crer que as situações e julgamentos mostradas pelo filme são naturalmente possíveis. Um filme longo (mais de 2 horas), mas que prende aqueles que gostam de drama emocionalmente inconstante, digo, ti propõe um olhar diferente sobre a mesma realidade em situações distintas de forma bem pessoal.
Ressalvas? Não assista com sono ou cansado (a)!


Lá vai outra!!!
Assisti também “O Leitor” (Tha reader - 2008). O filme é dirigido por Stephen Daldry (As Horas – 2002) e conta a historia da paixão do adolescente Michael Berg (David Kross) pela mulher Hanna Schmitz (Kate Winslet). A história é ambientada na Alemanha pós 2º Guerra Mundial, e seria só mais uma história de amor se não fosse pela enorme diferença de idade entre os amantes.
Foto: Divulgação
Hanna teria idade para ser mãe de Michael, e isso fazia com que escondessem a profunda relação. Apesar do curto período de envolvimento, o fato muda pra sempre a vida de ambos, sem que façam ideia disso. A mulher é analfabeta, e nos diários encontros com o adolescente pedia para ele ler os livros de literatura da escola para ela, sem que o garoto desconfiasse de nada. E justamente essa limitação de Hanna os aproxima anos depois, deixando o filme muito mais emotivo e cativante.

Confesso que se lêsse a sinopse não me interessaria pelo filme, mas a historia ganha pela despretenção de “querer dizer algo”, sem falso moralismo.

Mas nem tudo é perfeito...

Demorei pra absolver o filme! Fiquei me perguntando se gostei mesmo, e no balanço geral o resultado foi positivo. A interpretação de Kate é tão maravilhosa que o resto do elenco parece quase sempre de figurantes, mesmo com o competente Ralph Fiennes.

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