As consequências ruins de se fazer versões regionais de grandes musicais americanos!!
Em uma conversa de fim de tarde com meus qridos companheiros da Rádio Margarida, regada pelo sempre bem vindo café, eis que tomo conhecimento que o musical norte americano "HAIRSPRAY" estava prestes a estreia na capital paraense. Aí pensei logo que seria a versão montada em São Paulo, com o Edson Celulari e toda aquela super produção que tanto sonho assistir!!
Foi quando ouvi "Nããããooo!! É uma versão daqui com a Lucinha Bastos no papel principal"
"O quê?!!", respondi com muito espanto! Não sei se ria ou lamentava. Ou fazia as duas coisas ao mesmo tempo.
Aí busquei informações "na nuvem" para saber mais, e então acho o cartaz do espetáculo.
Observem que a montagem tem grandes patrocinadores e que uma idéia dessas não se executa em um curto espaço de tempo.
No site Belém WEB li que o espetáculo "nasce de uma grande vontade de cinco amigos que acreditam na potencialidade de artistas paraenses e que partem apenas dessa idéia como pretexto para construírem um musical que venha dar inicio a um aquecimento no movimento teatral em nossa capital".
Se quer aquecer o mercado, por que não escolher um tema mais regional, mesmo com elementos da cultura Nacional? Antes que alguém intitule meus dizeres como preconceituosos, ressalto que falo em questões comparativas. Se eu vou ver um musical com base em algo de produção americana, quero poder ouvir e ver o mesmo nível técnico vocal e de dança que um musical desse apresenta!
A Lucinha Bastos é referenciada como uma das grande vozes da musica popular paraense, mas a personagem que ela interpreta nesse espetáculo, Tracy Turnblad, é adepta da dança e não do canto. Apesar de cantar em alguns momentos, é a dança o grande sonho da personagem. Clique AQUI e veja a cena em que Tracy busca integrar o elenco do Programa de TV Corny Collins Show de dança, que é o verdadeiro sonho dela!
Eu AMO musicais e este é um dos meus favoritos! Fala de pré-conceitos e discriminação racial de forma alegre, leve e muito divertida! Click AQUI e veja uma das cenas mais divertidas e contagiantes do filme.
Vou tentar ver o espetáculo nessa primeira temporada, já que pra falar de algo tem que vê-lo! Mas que esse dinheiro todo poderia ser gasto em algo "mais a nossa cara", isso eu defendo!
Para quem quiser conferir, eis a agenda de HAIRSPRAY
De: 22 à 27 de fevereiro de 2011.
Local: Teatro Margarida Schivasappa do Centur
Dias: 22 à 24 Terça a Sexta - Hora: 21h
Dias: 25, 26 e 27 – Sexta, Sábado e Domingo duas sessões: às 18h30 e 20h30
Sessão especial – dia 25/02 1ª sessão com renda revestida para a Cruz Vermelha na ajuda aos necessitados de Belém.
Comentários
E issi ai! São as contradiçoes dos discursos, não viste o Amazonino "Xenofóbico". Os nossos artista também usam da mesma prática, mas de forma maquiada. É o grande desejo de ser europeu, america of life, mas o papa xibé!
hum, ta sumano, pensa que nois é besta, nois quer é glamurizar com tio sam!!
Esaú Araújo.
Uma reportagem com inverdades, e feita por uma 'jornalista' ignorante, do qual não procura nem pesquisar os fatos, pra comprovar se aquilo é bom, mesmo, ou se é de 'jogar fora'.
Não te categorizaria uma jornalista, e sim uma opinante, quanto à essa reportagem.
Que fique bem claro que não quero ofender ninguém, aqui, ok?
Mas por quê o preconceito com o Pará? quer dizer que não podemos fazer algo de fora, enquanto muitos dos artistas paulistanos podem, certo?
isso não passa de preconceito, e o que eu tenho a dizer pra ti, é simples: Verifica os fatos, ok? não vai mostrando tuas garras e opiniões, sem que a mesma seja fundamentada em VERDADES, tá?
Repito, reportagem lamentável. :*
RNMA
Ass: (KINIL) Não vamos parar!!!
Este texto, além de paradoxo é muito fraco!!!
LUCINHA BASTOS É UMA INTÉRPRETE DA MÚSICA DO BRASIL E NÃO PARAENSE COMO AFIRMA O BLOG.
CERTA VEZ, CAETANO VELOSO FOI ALVO DE UMA CRÍTICA PESSOAL E QUANDO FOI PROVOCADO, FOI ENFÁTICO:
BOSTA BOSTA BOSTA BOSTA BOSTA BOSTA BOSTA BOSTA. PALAVRAS DIGNAS PARA UMA "JORNALISTA" DO SEU PORTE
Felizmente os bons frutos superam as poucas maçãs podres!
Lucinha Bastos é uma das grandes vozes da musica brasileira e assim como o resto do elenco
Presenteia Belém com um espetáculo do mesmo nível de qualquer grande produção nacional.
Venha ver do que nossos artistas são capazes!
“... volte pra casa antes que sua mãe lhe de um tiro.”
“... garota demoníaca!”
(Ass. George Santos, Light designer Hairspray)
Estou impressionada com o número de comentarios desta postagem! Mas não com o conteúdo propriamente dito!
Imagino que buscaram publicações na web sobre a peça, e acharam meu texto.
Desde já muito obrigada pela colaboração de vcs , mesmo que tenha sido para criticar meu aparente pré-conceito com a classe artístico-cultural do nosso qrido Pará!
EM alguns dizeres meus sobre o fato de não gostar da idéia de uma versão paraense de um musical americano, dei a entender para as pessoas que estou subestimando os artistas do Pará. Ok. Posso ter dado vasão a essa outra possinilidade!
Fernando Moraes, esta não é uma reportagem. Reportagem precisa necessariamente conter personagens, que no caso, seria os atores da peça, o diretor e pelo menos um dos financiadores do espetáculo e(ou) alguem que assistiu a peça, o que não é o caso. Esta postagem foi para externar meu pensamento sobre o fato de usarem um grande investimento financeiro para fazer uma adaptação de roteiro americano.
"ANonimo das 06:24" eu irei sim conferir a montagem, mas só na proxima temporada. Como bem disse a nossa colega "anônima 11:52", estou lisa(rs). Minha filha adora o filme e quer ir ver a peça. Esperarei a proxima oportunidade!
"Anonimo 10:19" vejo a evolução dos artistas paraenses quando tomo conhecimento de espetáculos cruzarem a fronteira do nosso Estado, e conquistando editais e espaço em grandes teatros de outras capitais. Cejo tb quando alguns atores biscam além das aulas de interpretação, a aula de canto e dança! Ressalto pra vc que minha opinião critíca a escolha da adaptação, e não a capacidade de execução de novas idéias da mão-de-obra artístico-cultural no Pará.
No mais peço desculpas se algum ator deste espetáculo se ofendeu com meus dizeres ao toma-lo como uma critica a classe de atores, roteiristas, diretores ou qualquer integrante dessa rede de promoção da cultura paraense.
Não foi esse o propósito!
E sim expressar que não concordo que uma montagem paraense com grandes patrocinadores se valha de um roteiro musical americano! E ainda penso dessa forma!
E ainda sim, agradeço por terem oportunizado esse diálogo virtual!
Fiquem a vontade, desde que a seriedade e o respeito moral prevaleça, Pensamentos diferentes sim! Mas não com desrespeito, como por exemplo. ofenças pessoais!
Vou dividir o texto.
É Luciana, parece que você cometeu uma “heresia” e a “Santa inquisição” foi restabelecida em pleno século XXI. E você vai ser queimada viva, justamente por alguns que ao meu entender deveriam defender o direito de criticar como criticar a própria critica, mas reagem com mesquinharia. Como disse a nossa presidente: “prefiro o barulho da oposição ao silêncio da ditadura. Mas tem gente que pensa que a critica só vale para políticos. Portanto amiga, critique sim, seja como mulher, como cidadã e principalmente como jornalista e não se intimide com o grito “dos inocentes”.
Os artistas são personagens públicas, portanto estão sujeitos as criticas, ou será que pertencem a uma casta intocável como os “deuses” holiwoodianos e os “santos”globais, prepotentes e arrogantes que só vão as ruas com seguranças e só vale as suas opiniões, como exemplo a atriz Regina Duarte (viúva Porcina) que nas eleições de 2002 declarou: “tô com medo” de um provável governo lula, usando a sua imagem “imaculada” de atriz. induzir o povo.
Não percebo em nem um momento a intenção da Luciana se fazer preconceituosa e nem se posicionar como jornalista, mas sim como cidadã que emite uma opinião como qualquer outra, mas a realidade é essa: não se pode vender um produto com outra embalagem.
Mas chega de “antropofágiica” e “ecumenismo” com quem não tem alteridade por nós. PRIMEIRO VAMOS VALORIZAR SIM O QUE É NOSSO. Ai sim, socializar, mas, sem perder a nossa identidade. Respeito, mas não sou obrigado a aceitar a cultura daqueles que vem com discurso e praticas do pluralismo, mas sim com a intenção de expropriar o nosso singularismo cultural. Chega de “enlatados” quero ver o meu carimbo, o meu siriá, estes sim esta nas ruas e os “enlatados” estão dentro dos paredões neoclássicos, ecléticos acadêmicos com acessórios art nouveau , pinturas barrocas colunas dóricas, jônicas e corintas, etc...
retifico: a paarte I nao é do erick, mas do esau araujo, eu
Não posso me calar diante destes que se posicionam como burgueses, porque mano, ai entra na luta de classe, a companheira não é uma jornalista privilegiada para trabalhar nas grandes indústrias do monopólio de comunicação de massa do nosso estado, se posso considerar privilégio, pelas informação que ela expõe, trabalha com um grupo que promove ações sociais, sem patrocínios de grandes marcas, portanto é uma mulher de raízes simples e se formou e é uma jornalista, e qual é o problema em fazer um curso papa xibé seu artista plástico Thiago. Mas voltando a vocês anônimos que tem dinheiro para pagar a entrada da citada, então patrocina apresentações para a grande maioria da população paraense que nunca foram ao teatro por falta de dinheiro. É por isso que Luciana tem razão e eu falei no comentário anterior, tem muito burgueszinho querendo ser europeu e cidadão americano.
A vocês artistas que fazem o espetáculo eu queria pedir que quem sabe, trazer a peça musical ao palco a céu aberto, pois como já disse Milton Nascimento: “o artista tem que estar onde o povo esta. E camaradas, historicamente o povo só conhece teatro quando é para construí-los , pois estes (teatros) só estão a serviços da elite arrogante, afinal o teatro foi feito só para eles. Pois a peça não é de combate ao racismo¿ então vamos dar o exemplo prático e não segregar os que justamente deveriam conhecer a mensagem da peça, caso contrario amigos, isso não passa de “dieta moral”. O trabalho não já esta sendo patrocinada por grandes empresas! Vamos discutir o que é preconceito de marca e preconceito de origem e vocês dominam a linguagem artística, com certeza será mais fácil alcançar os objetivos no combate ao tema. Venham para as baixadas, para as ocupações para ver de perto o que é a cara dos que sofrem preconceito e racismo como o próprio musical mostra, ou seja, as apresentações são nos guetos, nas escolas. Portanto, deixem de pavulagem de “broadway’, o negócio e se juntar com os primos, manos.
E você que partiu para discriminação com as mulheres fofinhas, não esquece que na condição de saúde feminina são estas que terão maiores privilégios de parto normal pela sua própria anatomia física, sem contar que este teu discurso é paradoxal ao musical. E o anônimo discriminador de religiões afro brasileira, quem sabe respeitaria mais as divindades afro se pelo menos conhecesse um pouco sobre o povoamento dos deuses da nossa terra.
Quanto a nomenclatura que foi a origem de toda “ariguela” eu pensei que fosse um negócio chique, mas como esta em inglês fica “bonito” né¿, afinal HAIRSPRAY, não é ouvir, escutar ou é outra coisa!¿ Bom mano, seja o que for, mas o que já fizeram e estão fazendo para nos impor uma cultura lingüista e não conseguimos sair de colônia, antes era jurídico, político, religião e ainda econômico e sempre impondo o colonialismo lingüístico: 1º foi imposto o nheengatu (língua boa) mistura de línguas tribais com português e espanhol, aplicado pelos jesuítas e usado pelos nossos antecessores; 2º veio a imposição do desposta esclarecido Marques de Pombal, com o insipiente projeto de formar uma alma nacional, extermina o nheengatu, obrigando a língua portuguesa; terceiro- a reforma ortográfica lusofônica, mano agora eu ando na cidade é uma torre de babel, na Braz de Aguiar só é inglês, nos shoppings tenho que andar com vários dicionários, agora tem o “tar” de “internets”, e na televisão é só caracas pra cá e Caracas pra lá e pra finalizar agora querem chamar o brega, o carimbo de haispray. Não estou entendendo mais nada, Agora é tua vez, tu não vai me chamar de hairspray...
Vamos debater, mas dentro do senso crítico, sem entrar no mérito do ataque pessoal, pois esses que comentaram não os reconheço como público de teatro, sem contar que deveriam ser coerente com o musical, ou seja, combater o racismo e o preconceito, mesmo que a Luciana tivesse se posicionado com preconceito, a resposta não seria como tal. Afinal, preconceito não se combate com preconceito.
Saudações a todos os artistas da nossa maravilhosa terra papa-xibé.
Valeu Luciana pelo debate estava precisando...
Esaú Araújo.
Wellen Ávila - Atriz
Carol Dominguez
Artista tem “COR” sim anônimo, porque é de carne e osso e tem sentimentos como declara a atriz Welle Avila acima, ou seja, falando com o coração. Olha a revista “ISTO E” deste Mês (fevereiro 2011). Foram preciso mais de ‘260’ novelas exibidas em ’46 anos’ de Rede Globo para colocar no “horário nobre” da TV um Ator Negro “Homem” (Lázaro Ramos), como um dos protagonistas e que vive o papel de um homem bem-sucedido, rico e “GAL” agora não vão dizer que o papel não da certo a Lazaro (estereótipo). O nosso povo que tanto lutou e luta encurralou a GLOBO e por ordem e pressão da luta, cedeu. Art.221. da constituição federal. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I – preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV – respeitos aos valores éticos e sociais da pessoa e da família. O ESTTUTO DA IGUALDADE RACIAL, Art. 74. Os filmes e programas veiculados pelas emissoras de televisão deverão apresentar imagens de pessoas afro-brasileiras em proporção não inferior a vinte por cento do número total de atores e figurantes. Será que ainda é necessário de um estatuto para garantir afrodescendentes em telenovelas. E ai, não existe COR?
Mas Lazaro conquistou esse espaço também pelo seu dom, e quantos artistas negros não deixaram de ser o protagonista nas telenovelas pela COR? Portanto, agora nossas crianças terão orgulho de ver um negro, como seu galã que influenciara na sua auto-estima, prescrevendo toda a pedagogia da auto indução que deveriam ser submisso na relação social do trabalho ou em qualquer outra relação. Pois só transmitiam nas telenovelas imagem do negro sendo de escravo, ladrão, pobre e feio.
Quanto a “IDADE” anônimo, o presente é uma partícula que já nasce morta. Tudo passa mano. Como já disse Lulu Santos: Nada do que foi será/De novo do jeito que já foi um dia/Tudo passa/Tudo sempre passará... Não adianta fugir/Nem mentir/Pra si mesmo agora...Sabe um dos motivos que Vera Fischer se afastou da TV? Idade, anonimo. Da uma olhada nas novelas em que ela participou na decada de 80 e vê agora como ela está, p´ra nós quem sabe só iremos reagir: “EEEERAS”, mas pra ela, DOOOI. O tempo não se curvará a vaidade da belesa humana. Sabe aquela coisa: quanto mais belo na juventude, maior será sua frustração na “velhiçe”. Entao mano, os artistas globais criaram a CASA DOS ARTISTAS como retiro, sabe a causa? Nao foi só por filantropia não, idade tambem anonimo. Ei, para os deuses uma fase dura uma eternidade, para nos mortais, uma fase dura de um evento a outro. Artista nao é deus! É por isso que tem artistas arrogantes que pensa que é deus.
O verdadeiro artista é aquele que representa os anseios da sua sociedade. Agora pra falar de “SOTAQUE”, vai um artista com sotaque Papa-xibe fazer um teste na globo pra ver se passa, sabe pelo qual motivo anônimo, pelo que chamam de universalismo, ou seja, não respeitam a individualidade cultural lingüística (fagia cultura) e não vem com a história da artista Dirá Paz de Abaetetuba que ai é outra história. E se for um jornalista ou uma jornalista? Responde essa Luciana.
Agora concordo com você com “NACIONALISMO”, motivo: sou internacionalista, ou seja, defendo uma sociedade sem barreira de território (SOCIEDADE LIBERTÁRIA), mas com respeito a individualidade cultural.
Ta ficando legal!
Proponho que se crie uma ferramenta virtual só para esse debate.
Sem ofensas, ta mano!
Esaú Araújo.
Agora sim Wellen Avila, percebo a sua sensibilidade, é isso mesmo. Isso é a prova que o teatro esta longe do POVO, mas culpa dos artistas que tem os seus motivos pelas contradições do capitalismo que investe no teatro apenas como produto de consumo, tudo bem. Mas não esqueças que a arte imita a vida, e é a vida que edita os contornos da arte. E o cotidiano do nosso povo não esta inserido em arte como afirma TITANS: “agente não quer só comida, mas diversão e arte”. Portanto Avila, não defendo privilégio, mas sim respeito às diferenças, assim que os caras pararem nos chamar de CUCARACHAS ficara mais fácil aceitar a sua cultura. A critica da Luciana não é contra os artistas. Luciana define um sentimento mais amplo, ou seja, de varias pessoas. Mas ela já fez suas considerações. Respeito vocês artistas paraenses das dificuldades que enfrentam, pois tenho a certeza que se vocês levassem um projeto de teatro como: “a manicuerada do tio mundico”, hum, nem seria lido, mas! HAIRSPRYS da BROADWAY com JOHN TRAVOLTA, ai sim, entra TIM, UNAMA, IMPACTO, SHOPPING BOULEVARD, GOVERNO DO ESTADO, etc, etc...
Quero conhecer o grupo de vocês como pessoas e não apenas como artistas. Atualmente estou escrevendo há (2) anos, sobre Patrimônio histórico de Belém e tenho pouco sobre teatro de Belém, quem sabe vocês podem me ajudar. Mas pode ter certeza que este fato vai ser o tema do próximo artigo que vou escrever.
Mande recado que eu retorno.
Um grande abraço a todos
Tenho muito orgulho por este povo paraense, inclusive os artista a nossa terra.
Wellen, percebo verdade em você.
Esaú Araujo.
No primeiro paragrafo do comentário anterior. digo: ...mas não é culpa do artista.
Grato
Esaú Araújo.
Dizem que a unanimidade é burra, então que bom que Hairspray não agradou a todos, até mesmo por quem não viu, parece com aquelas frutas ou comidas que a gente vê e de cara diz logo, ih! eu não gosto disso.
Pois bem, como disse a Lucinnha (minha estrela) no final da última sessão, "Não tivemos pretenção de fazer uma super produção", é isso mesmo, longe disso, apenas fizemos o projeto que começou em junho do ano pasado e essa criança nasceu de 8 meses, linda criança.
Eu começei a fazer teatro em 1978, aprendi com grandes mestres como: Geraldo Salles, Cláudio Barradas, Waldemar Henrique, Paes Loureiro e tantas experiências regionais ou não, o ofício do fazer teatral é o poder de transformação entre as pessoas, sempre aprendi no lvros, nas oficinas teatrais, nas experiências como ator representando vários tipos, caboclos, senhores, homem da cidade e até papel feminino que poder viver a personagem no palco antes de qualquer clássula de criticas, é poder passar uma mensagem de vida, é o espelho do cotidiano,é a identificação de nossa própria história e de uma forma lúdico consegue mergulhar no imaginário das pessoas.
O ato mais importante é que aqueles que pagam para assistir saiam felizes e respeitados.
O Hairspray montado por nós, vai além disso, quando ao final os aplausos falam por si, é a prova de que foi bem empregado a grana da entrada.
Pra terminar, posso assegurar que não vamos parar, afinal ainda nem conseguimos a verba da Lei de incentivo, as parcerias dos nossos apoiodores possibilitaram a montagem. Isso é tão importante e agradeço todo o carinho deles em poder aliar seus nomes aos nossos, valeu.
E no novo governo do Jatene eu acredito que o fomento da nossa cultura vai aumentar e muito.
Aguardem a nova temporada de Hairspray e não faltem, Bem vindos a Baltimore 1961.
Um abraço
Paulo Fonseca
Diretor do espetáculo.
De estrela para "deusa" não falta muito né?!
É por isso que eu prefiro os amigos anonimos que servem de lâmpadas para a comunidade. E ai não vai dividir o teu vasto conhecimento sobre teatro?
Ei anônimo, é assim a relação de respeito que você tem pela sua amiga Wellen? Não esquece do sentido perjorativo que os artista tinham rlacionados a preceitos religiosos e que foram mudados na perseverança da éica. Cuidado que com certeza a Wellen te conhece, pois tenho acerteza absoluta que você é do meio, mas disfarçado de "don juan".
Pra falar no Jatene. - Governador o senhor concerteza ja leu "O Príncipe" de Maquiavel que diz que todo príncipe precisa de conselheiros, mas não de bajuladores.
Vamos voltar ao senso crítico.
Paulo, parabens por conheceres esses camaradas (ídolos culturais".
Tenho muito orgulho do Waldemar Henrique ser homenageado com a praça que antes era de Jhon Kennedy, pelo menos alguem lembrou que WH deveria ser mais valorizado que JK. Coisa de regionalismo né!
Esaú Araújo.
Wellen Ávila
Não esqueção do legado positivo que Waldemar Henrique nos deixou.
Amém a VOCÊS.
farei contato no twitter.
Esaú Araújo
http://www.joanavieirapontocom.com/2011/02/nao-parafobia.html
TIETAGEM
Eh manos, agora entrou no campo da tietagem. Portanto, não da pra competir com o bloco do: "e "luluzinhaaa" cadê vocêêê! eu vim aqui só pra tivêêê!, e "luluzinhaaa" cadê vc! eu vim aqui só pra ti vêr.....(refrão)....não para....
E ai Lombardi, posso perguntar? Ou vamos recorrer aos universitários. A pergunta eh! xenofobismo linguístico ou preconceito linguístico. Mas pela iconografia agora penso que vamos discutir sobre a "manguerização” na educação.
João e Maria (CHico Buarque)
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
Se não fosse do chicão, os generais da norma culta de plantão iriam cair de pau, mas sabe como é, né! a liberdade poética. Ta explicado.
Pô! cara, mas cadê a democratização da variação linguística que tanto os professores defendem?
E as matrizes de referência para o ENEM?
Matriz de código de linguagem
Competência da área 1 – habilidade 1 a 4 ; competência área 2 – Habilidade 5 a 8.
Matriz de referência de ciência humana
Competência da área 3 – habilidade 13 a 15.
Leis de diretrizes e base LDB
Art. 2º A educação, (...), inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Como já disse Paulo Freire: “a educação não é. Esta sendo”
Sabe quem tem o dever de dinamizar a educação? O educador.
Por favor educadora, conhecimento não tem que ser colocado a prova dos 9 e nem usado com vaidade.
Parabéns empreendedor Gemaque, pelo excelente trabalho no colégio Impacto, tempo bom quando fazíamos faculdade em professor!
É Joana D’arc, sabe qual foi o teu crime na guerra dos 100 anos? E que enquanto defendia o os interesses de Carlos VII, rei francês era uma heroína, mas depois que se tornou obsoleta foi capturada e vendida pelos próprios franceses aos ingleses e o rei Frances, não quis nem saber. Resultado; queimada viva por feitiçaria. E agora tem algumas homônimas (xarás) que querem tirar a forra por você.
tem muita mala pra pouca alça.
se vc quiser posso abrir uma brexa. Parabéns pelo "égua"
É Paulo, Luciana postou completo o teu comentário.
"SÍndrome de Estocolmo"
Como diz o nosso Hino Nacional: "VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA, NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE."
Esaú Araújo.
ass.Thiago...
tem gente que adora brega!
e odeia forró, ou adora rock e detesta certanejo...a mesma coisa com filmes!! com gênero - terror- ação- comédia- sexo- "MUSICAL"- cada um tem seu gosto!! af!!
1º - comentário
MAIÊUTICA
Nas acrópoles (Grécia) o debate era sofista (monógolo). Motivo: os sofistas não Abriam para o povo e era sua opinião e pronto. Depois veio a maiêutica, e era justamente isso que estamos fazendo, ou seja, a verdade nem sempre vem só pelos (5) sentidos “meu” ou “teu” (subjetivo).
Sofremos ilusão e falhamos e nos enganamos facilmente. Em outras palavras, é necessário colocar em dúvida o nosso conhecimento, sobretudo o que nos vem pelos sentidos, quando pensamos sobre o que pode ser a verdade.
Os nossos sentidos (olfato, paladar, visão, audição e tato) são meios através dos quais nos relacionamos com o mundo e conhecemos o mundo; são pontes que nos dão acesso às coisas. Mas este acesso nem sempre é confiável. Confundimos odores, sabores, imagens, sons e superfícies.
Penso que todos os artistas são dotados de um “sopro sagrado” e quando estão produzindo estão em “transe”, ou seja, o artista enxerga na matéria prima bruta o espírito da sua arte e o transforma em concreto (a arte). E como se o artista já tivesse uma experiência na pré-vida e as lembranças vem transcendendo no contato com a matéria prima, ai ele “pari” a arte.
E por isso que quando o artista reproduz (rairspray), o observador (Luciana) suspeita e reagi, porque ele não quer recriação, mas criação. Portanto Thiago, a arte nunca se recria, mas se cria. E quando se recria: é uma farsa ou uma tragédia.
Obs. Na representação da arte cênica o artista imita a ação, ai se permite usar os cinco sentidos.
Quando for pra falar de Betovem e Picasso, ou William Shakespeare, mas agora o debate e outro então aproveitem.
2º - comentário
SAGRADO E PROFANO
Jesus cristo foi “platonizado” por Santo Agostinho. Mas também foi o maior ícone histórico revolucionário do modelo econômico escravista para o modelo econômico feudal. Olha o exemplo da nossa presidente Dilma, de guerrilheira (subversiva) a presidente - Jesus de libertador a salvador, ou seja, de criminoso a Deus.
E quanto ao ecletismo cultural (Musical, filmes e etc..) você tem razão, mas os critérios de julgamentos não é universal e perpassa por fatores históricos e espaciais.
Ei Thiago se lembra do jogador Romário reagindo a uma crítica do Pelé?
Cito:“Pelé com a bola no pé é um poeta”
Você se expressa bem como artista plástico Thiago.
Acompanho seu blog e vi seus trabalhos em outros momentos.
Esaú Araújo.
Parte I
IDEOLOGIA DA DOMINAÇÃO
“São Pessoas medíocre como você, que fazem com que pensem lá fora, que nas ruas de Belém tem jacarés e índios”. Quer dizer que temos que produzir espetáculos com temática externa para não ser chamados de “bárbaros”?!!! Afinal de quem é o preconceito? Preconceito não! Discriminação com nossos jacarés e índios, são deles ou nosso? Que involuntariamente assumimos o discurso pedagogicamente.
A ideologia possui “o significado mais alto de uma concepção de mundo, que se manifesta implicitamente na arte, no direito, na atividade econômica, em todas as manifestações da vida individuais e coletivas” (Gramsci apud Raffaelli, 1994: 56). Uma ideologia dominante possui uma hegemonia e materializa-se em instituições e práticas sociais. A hegemonia unifica pensamento e ação, no qual “o interesse de uma determinada classe passa a ser o interesse universal, isto é, comum a todas as classes presentes em uma sociedade”. O “Estado” seria o aparelho responsável pela hegemonia política e cultural das classes dominantes, sendo conceituado como o conjunto das organizações e atividades de caráter privado que constituem o aparelho responsável pela hegemonia política e cultural das classes dominantes, dentre as quais as instituições e organizações culturais responsáveis por veicular a ideologia dominante na qual a indústria cultural de massa ocupa um lugar privilegiado.
A classe dominante através da sua ideologia se protagoniza em detrimento de todas as outras classes subalterna. Os aparelhos ideológicos têm esse papel fundamental em fazer trocadilho de valores de bens simbólicos de uma maneira generalizada para receptores situados em diferentes contextos espaciais e temporais (Amazônia), tornando possível fixar e reproduzir as formas simbólicas produzidas de grupos dominantes. Os aparelhos ideológicos se manifestam de forma organizada e planejada para alcançar seus objetivos. Portanto, usam estratégias operacionais da ideologia, entre elas: a LEGITIMAÇÃO, uma idéia é representada como legítima, justa e digna de apoio, ou seja, se nós não nos comportarmos com os pré-requisitos determinados por “eles”, seremos pré-julgados como índios (primitivos) que pisam em jacarés (bicho horrível imundo de regiões primitivas que deve ser eliminado para dar lugar a civilização); a estratégia de RACIONALIZAÇÃO - apresenta uma lógica de raciocínio para justificar ou defender um conjunto de relações ou instituições sociais, persuadindo e negando sua dignidade, neste caso devemos assumir que nos somos primitivos e que devemos nos submeter as orientações do discursos superior “deles” como o certo e nós o errado (maniqueísmo); a UNIVERSALIZAÇÃO - apresenta os acordos institucionais que servem aos interesses de poucos como se representassem os interesses de todos, (a escola, a mídia, a igreja, a arte, o estado e etc. Radicalizar sua cultura em detrimento da nossa ‘fagia cultural’); a DISSIMULAÇÃO - utiliza atributos específicos em objetos trocados, invertendo o positivo ou negativo de um a outro objeto que são descritas ou redescritas a fim de despertar nova valorização, confundindo e invertendo o sentido entre a coletividade e suas partes. EXEMPLO: os índios não têm virtudes e deverão ser o exemplo de primitivismo, e é por isso que Belém é “atrasada”, “só andam indos”; UNIFICAÇÃO - é a construção, em termos simbólicos, de formas de unidade entre os indivíduos, independentemente de suas diferenças e divisões e se obtém a unidade através da padronização que se torna a realidade. EXEMPLO: devemos adotar o modelo da globalização independente do statu quó cultural regional. FRAGMENTAÇÃO - outra estratégia que estimula a diferenciação, criando um inimigo, responsável por tudo que é negativo, ou seja, o expurgo do outro. EXEMPLO: “são pessoas medíocres como você”, ou seja, responsáveis pelo nosso “atraso”...
Nos auto-surpreendemos com a eliminação ou a ocultação do caráter sócio-histórico dos fenômenos contribuindo para que os acontecimentos sociais percam sua historicidade. EXEMPLO - No dia 12 de janeiro de 1616, Francisco Caldeira Castelo Branco com a política de mercantilismo “fundou” o que seria chamado de Belém, a intenção era expulsar os estrangeiros (franceses) e usavam os autóctones como parceiros, tupinambás com franceses, e as guerras entre essas tribos contribuíram para a dizimação desses grupos, e o símbolo dessa repressão é o forte do castelo, significa hostilidade. Próximo do forte vivia os índios Tupinambás, no início a relação foi pacífica, mas devido os abusos dos portugueses que queriam escravizá-los, além de serem parceiros dos franceses, os Tupinambás acharam melhor expulsar os lusitanos da região, invadindo a cidade em 7 de janeiro de 1619, comandado pelo CACIQUE GUAIMIABA (CABELO DE VELHA). Os colonos no forte abriram fogo matando vários índios e o cacique. A intenção era transformar os índios em força de trabalho e a estratégia inicial foi a catequização através dos padres que usavam a tática da musica como cooptação destes, e depois a transculturação para o modelo “eurocêntrico” ou “civilização” através da “educação” (patrística e escolástica) que era aplicado a palmatória, já que os índios eram considerados “preguiçosos” reflexos dos vícios primitivos.
E por fim a nominalização e passivização, que nada mais são do que recursos gramaticais ou sintáticos que tem por objetivo atrair a atenção do ouvinte ou leitor para certos temas, em prejuízo de outros. EXEMPLO: “O seu comentário foi infeliz, preconceituoso e de uma ignorância absurda...”. Os Tupinambás não aceitaram pacificamente resistindo, apesar dos conflitos entres os grupos étnico que se degladiavam sem conhecer as estratégias metodológicas da ideologia do grupo dominante (portugueses e franceses).
Parece que nada mudou e nó continuamos a procurar erros e culpados em nó mesmos, recorremos a guerras entre nós mesmo da mesma forma como as tribos indígenas na fundação de Belém, aceitamos pacificamente, o exemplo fica na blog de Luciana Kellen em postar o comentário do DIRETOR PAULO. Expurgamos uns aos outros, assumimos o discurso da prepotência (deles) de que se não absolvermos a cultura “civilizada” estamos fora do universalismo cultural. Negamos o nosso gens e NÃAAAAOOO INTEREEEESSA qual é a nomenclatura que será usada: índios, autóctones, nativos, caboclos, sumanos, tiopimos, piquenos, manos e etc. o importante é não se auto-negar e se, os jacarés ainda resistem na urbe belenense é porque criaram parques ecológicos, isso por falta de consciência ambiental e de altruísmo pelo que é nosso. E acima de tudo, orgulho! E que se dane o que “eles” pensam ou pensem de nós, enquanto eles não se comportarem com alteridade, vamos resistir! ISSO É BELÉM, PARÁ E BRASIL.
IDEOLOGIA (CAZUZA)
Meu partido/É um coração partido/E as ilusões/Estão todas perdidas/Os meus sonhos/Foram todos/vendidos/Tão barato/Que eu nem acredito/Ah! eu nem acredito.../Que aquele garoto/Que ia mudar o mundo/Mudar o mundo/Frequenta agora/As festas do "Grand Monde".../Meus heróis/Morreram de overdose/Meus inimigos/Estão no poder/Ideologia!/ Eu quero uma pra viver/Ideologia!/Eu quero uma pra viver.../O meu prazer/Agora é risco de vida/Meu sex and drugs/Não tem nenhum rock 'n' roll/Eu vou pagar/A conta do analista/Pra nunca mais/Ter que saber/Quem eu sou/Ah! saber quem eu sou../Pois aquele garoto/Que ia mudar o mundo/Mudar o mundo/Agora assiste a tudo/Em cima do muro/Em cima do muro...
Esaú Araújo.
Proposta - conhecer o público que participaram direto ou indiretamente do Rairspray.
“Anônimos”
EXCESSO DE INFORMAÇÕES SÓ SE COMBATE COM CONHECIMENTO.
Imperador Otávio Augusto Júlio Cesar no leito da sua morte, perguntou aos seus íntimos e conselheiros: “será que eu representei bem no palco da vida?
Todos responderam – Sim imperador!
O Imperador disse – então aplausos.
Ai o imperador morreu.
Moral: todos disseram sim com medo do imperador não morrer. Só ele sabia do legado que deixava a humanidade. Os outros, huum!
Será que é esse público que aplaudiram esse espetáculo?
O anônimato também é uma personalidade.
Esaú Araújo
É UMA HISTÓRIA DEDUAS GAROTAS EAS LUCURAS DA VIDA